13/12/2010
Paciência
Tentem desenrolar um novelo de lã sem achar a ponta; tentem agora, em achando a ponta, desenrola-lo e enrola-lo novamente sem método, ritmo e disciplina.
Estranho esse exemplo? Foi o que me ocorreu para trazer-lhes a compreensão do que significa “não queimar etapas” na vida com a qual foram agraciados. Paciência senhores é uma virtude difícil de se exercitar nos dias atuais.
É necessário que se entenda que a urgência na execução das atividades não pode ser maior que a maestria da execução! Se na ânsia do término do que se pretende fazer não se observa a seqüência das etapas, acaba-se tendo que voltar ao início e recomeçar, ou porque não foi possível concluir ou porque não ficou bem feito.
Oportuno dizer-lhes que não há como fazer algo bem feito sem a paciência para iniciar, prosseguir e concluir a ação, e isso nada tem a ver com a urgência no término da atividade.
Percebemos, todos nós que temos a permissão divina de assistir-vos, a genuína intenção no acerto e, por esse motivo, manifestamo-nos com o intuito de ajudá-los na missão de dar alento aquele que os procura com dor do corpo ou da alma.
Servir a Deus não é um martírio, é um prazer, que só quem o serve, compreendendo a grandeza do servir, pode sentir. Digo isso senhores para que compreendam que os incômodos que por vezes os servos de Deus sentem no desempenho de sua missão, incômodos esses que se manifestam como dor física ou perturbações emocionais diversas, nada mais são do que “despertadores” internos para ajustes na trajetória.
Com paciência e perseverança, unidos pela fé e pelo amor, sigam vosso trabalho na certeza de que são assistidos com a Graça de Deus!
GABRIEL, franciscano, da ordem divina de São Francisco de Assis.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário